"Há locais onde é necessário limitar a sua atividade", afirma Macron numa entrevista publicada hoje por um grupo de meios de comunicação regionais ses, vários deles de zonas costeiras e com uma importante atividade pesqueira.
Segundo explicou, com esta técnica de pesca, "ao arrastar pelo fundo, perturba-se a biodiversidade e os ecossistemas que é preciso aprender a proteger".
Ainda assim o Presidente salientou que não se deve "estigmatizar" os pescadores, que definiu como "homens e mulheres que trabalham arduamente".
A ministra da Transição Ecológica, Agnès Pannier-Runacher, precisou há alguns dias que estas práticas são realizadas apenas em cerca de 3% do espaço marítimo francês e apontou ainda os problemas que a pesca ilegal gera em águas internacionais.
Além de esgotar os recursos sem controlo, a pesca ilegal "aumenta a pressão sobre os pescadores artesanais", referiu.
Macron também insistiu no objetivo do Governo de continuar a trabalhar na implementação de um sistema de consignação de embalagens de plástico, a fim de acelerar a sua reciclagem.
A terceira Conferência do Oceano das Nações Unidas (UNOC3), que começa na segunda-feira em Nice (França) quer acelerar o objetivo de ter 30% do Oceano protegido até 2030, mas cinco anos antes dessa meta ainda só estão protegidos 8,3%.
Ao longo dos cinco dias da UNOC3, chefes de Estado e de Governo, organizações governamentais e não-governamentais, cientistas e representantes da sociedade civil vão debater os problemas que afetam o sistema do oceano e tentar obter financiamento para a chamada economia azul.
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